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CHRISTINA AMARAL, A contradição é a essência do ato. |
“A contradição é a essência do ato” (em Octavio Paz). A indecisão, desejos e repulsas, querer e não querer, de Duchamp em terminar a obra O Grande Vidro definem o ato simbólico da entrega da noiva, em um acontecimento solene. Mais do que o desejo, a incerteza e o temor por nada parecer ser marcam o ato perene e eterno. Os dois sapatos, em oposição, trazem ao espectador a angústia da essência desse ato de entrega.
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